Dentre os vários autores que estudaram a Psicologia da Aprendizagem, Wallon Fundamentou suas ideias em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa. Ele comenta que as emoções, têm papel principal no desenvolvimento da pessoa sendo por meio delas que o aluno externa seus desejos e suas vontades. As atividades pedagógicas e os objetos, assim, devem ser trabalhados de formas variadas.
Numa sala de leitura, por exemplo, a criança pode ficar sentada, deitada ou fazendo coreografias da história contada pelo professor. Os temas e as disciplinas não se restringem a trabalhar o conteúdo, mas a ajudar a descobrir o eu no outro. Essa relação dialética ajuda a desenvolver a criança em sintonia com o meio.
Na compreensão da aprendizagem ativa, Gagné menciona a aprendizagem de signos e sinais. O signo é qualquer sÃmbolo que substitui ou indica outra coisa a partir de algum tipo de associação. Para que este tipo de aprendizagem aconteça, devem ser apresentadas duas formas de estÃmulos de maneira simultânea: o estÃmulo que produz a resposta geral e o estÃmulo que se transforma em sinal. Este tipo de aprendizagem é comum na vida cotidiana. Para exemplificar, é o caso da criança que aprende que um grito de seus pais pode ser um sinal de dor ou de medo.
Este sinal pode originar-se em sujeitos que, quando crianças, tiveram-no acompanhado de estimulações doloridas ou assustadoras. Do mesmo modo, podemos imaginar que muitas emoções têm sua origem na aprendizagem de sinais. O fato de observar a casa onde passamos a infância, depois de muitos anos de ausência, pode provocar sentimentos agradáveis de nostalgia, independentemente de fatos especÃficos. O mesmo ocorre quando abrimos um livro antigo ou ao olharmos suas páginas, lembramos de um determinado professor.
A aprendizagem de conceitos, segundo Gagné, significa aprender a responder a estÃmulos em termos de propriedades abstratas, tais como: forma, cor, número ou posição. Como exemplifica Gagné, uma criança pode aprender a dar o nome a um cubo de um jogo de construção e utilizar o mesmo nome para fazer referência a outros objetos que se diferenciam do primeiro em pequenas caracterÃsticas, como a forma e o tamanho. Depois, aprenderá o conceito de cubo, e esta forma passará a identificar distintos objetos que diferem entre si (desde um ponto de vista fÃsico).
Qualquer que seja o processo, um conceito - como o de cubo - poderá ser aprendido. Esta aquisição fará com que o indivÃduo seja capaz de identificar objetos de aparência fÃsica muito diferente, sempre que comportem as caracterÃsticas essenciais da definição do conceito. Seu comportamento passará a ser controlado, não só por estÃmulos fÃsicos especÃficos, mas também por propriedades abstratas de tais estÃmulos.
Já no caso de uma pessoa adulta, a aprendizagem de novos conceitos pode acontecer por um caminho mais curto, porque dispõe de maior riqueza de linguagem. Neste tipo de aprendizagem, é comum ser utilizado um estilo de aprender por analogias, ou seja, aquela aprendizagem que nos permite relacionar ou encontrar semelhanças nos fatos e nas situações estudadas.
Segundo a Teoria Cognitiva de Piaget, Por volta dos 02 aos 07 anos inicia o segundo perÃodo, onde com o aparecimento da linguagem, as condutas são profundamente modificadas no aspecto afetivo e no intelectual. Nesse perÃodo a criança já é capaz de diferenciar o seu eu de outros objetos, também já coordena suas ações, o que lhe permite agir sobre o meio e melhor interagir com ele.
Já Freud, abordando as fases do desenvolvimento da criança, a define como Fase Oral – PerÃodo de 0 a 1 ano aproximadamente. CaracterÃsticas Principais: a região do corpo que proporciona maior prazer à criança é a boca. É pela boca que a criança entra em contato com o mundo, é por esta razão que a criança pequena tende a levar tudo o que pega à boca. O principal objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que além de alimentá-la proporciona satisfação ao bebê. É a fase de reconhecimento do externo. Cores primárias e vibrantes despertam a atenção das crianças nessa fase.
Albert Bandura procurou confirmar tal teoria ao fazer um experimento com um João-Bobo. Três grupos de crianças foram submetidos a um filme diferente cada, nos quais adultos agrediam os bonecos. O final de cada um deles é que era diferente. No primeiro, o adulto era recompensado. No segundo, era punido e no terceiro, não sofria nenhuma consequência. Depois, as crianças foram colocadas em uma sala onde podiam ser observadas sem perceberem.
Na sala havia diferentes brinquedos, dentre eles o João-Bobo. Relatou-se que o grupo que viu o adulto sendo recompensado tendia a repetir com maior frequência as agressões quando comparado aos dois últimos grupos. Provando-se, assim, que o juÃzo que fazemos de certos comportamentos são determinantes para respostas a determinados estÃmulos.
Também está dentro de sua teoria o determinismo recÃproco, ou seja, tanto o mundo quanto o indivÃduo causam efeitos um no outro. Muito de seu trabalho foi desenvolvido estudando a motivação e a auto eficácia. Em seus experimentos comprovou que estabelecer vários objetivos próximos é mais eficaz do que estabelecer objetivos distantes ou não estabelecer objetivos.
Também comprovou que a percepção de um grupo competente tornava a equipe mais eficaz do que um grupo que se percebesse incompetente mesmo com desempenhos individuais semelhantes entre os grupos e entre indivÃduos em um pré-teste.
0 Comentários